A polêmica que chocou os Estados Unidos em 2009 vai ganhar um novo capítulo com o documentário Trainwreck: Balloon Boy, que estreia nesta terça-feira (16/07) na Netflix. Quase 15 anos depois, a plataforma promete revelar novas entrevistas e bastidores inéditos do caso.
A produção resgata um dos episódios mais bizarros do noticiário recente: quando Richard Heene, pai do pequeno Falcon, afirmou que seu filho de 6 anos havia voado dentro de um balão caseiro, gerando uma operação de resgate transmitida ao vivo por horas — mas que acabou sendo desmascarada como uma suposta fraude.
O que pai do “menino do balão” fala sobre o incidente?
Richard Heene vive hoje longe dos holofotes, mas ainda insiste que a história do “menino do balão” não foi uma farsa. Ele afirma ter sido vítima de difamação pela mídia e pela polícia, e diz que seu nome continua sendo injustamente associado a uma encenação.
Segundo Heene, a perda de oportunidades profissionais e o estigma da acusação ainda o afetam. Mesmo após cumprir pena de 90 dias de prisão e enfrentar anos de liberdade condicional, o pai garante que nunca tentou enganar o público.
A história começou quando o balão prateado construído por Heene se soltou do quintal da família no Colorado. Temendo que Falcon estivesse dentro do objeto, o pai acionou a emergência.
A cena do balão voando por quase duas horas mobilizou o país inteiro, mas o desfecho foi inesperado: o menino estava escondido no sótão da casa. Hoje, Falcon — agora um adolescente — toca numa banda de rock com os irmãos e evita falar sobre o caso.
A família tenta seguir em frente, mesmo com o documentário reacendendo a curiosidade pública sobre um dos episódios mais controversos da era da informação ao vivo.