Dirigido por Edward Berger, o filme Conclave levou para as telas a tensa trama presente no livro homônimo de Robert Harris, que mostra uma trilha de segredos profundos sendo revelada enquanto o colégio de cardeais se reúne para escolher um novo Papa.
Por mais que o processo da eleição de um novo pontífice da Igreja Católica seja um processo muito reservado, o filme acertou em muitos pontos da situação real. Porém, isso não significa que tudo o que foi visto em tela é fato, ainda mais levando em conta estes 5 aspectos:
Idioma das orações
Embora muitos dos rituais vistos no filme se assemelhem bastante com o que acontece em um verdadeiro conclave, as orações do Vaticano só são realizadas em italiano ou em latim, segundo o professor da Universidade de Maryland Piotr Kosicki, e não em inglês e espanhol.
Duração dos conclaves
Apesar do longa retratar um Papa sendo escolhido ao longo de três dramáticos dias, estas votações não costumam durar tanto tempo. Pontífices como Bento XVI e Francisco, por exemplo, precisaram de apenas dois dias para serem eleitos.
Desentendimentos entre os cardeais
Por mais que os cardeais possam discordar das decisões de seus colegas durante um conclave, principalmente por conta de divergências ideológicas, obviamente isso não acontece como é visto no filme, com direito a ameaças físicas entre os religiosos.
Cardeal secreto
Ao longo do filme, um cardeal “in pectore” (que teria sido nomeado de forma confidencial pelo Papa, não em um evento público) acaba participando do processo de última hora. Porém, para que isso aconteça na vida real, seria necessário que o pontífice revelasse o nome do candidato antes morrer.
Estrelado por nomes como Ralph Fiennes, Stanley Tucci, John Lithgow, Carlos Diehz, Sergio Castellito, Isabella Rossellini, Lucian Msamati, Brían F. O’Byrne e Merab Ninidze, Conclave está disponível para streaming no catálogo do Prime Video. Assista ao trailer:
