Próximo caso do Linha Direta (08/06) é revelado

No “Linha Direta” desta próxima quinta-feira (8), o programa irá abordar um crime que permanece impune há mais de 50 anos. O caso chamado “A Viúva” envolve três estados brasileiros, onde Heloísa Borba Gonçalves é suspeita por uma série de assassinatos, usando o codinome de Viúva Negra. 

Apresentado por Pedro Bial, a direção artística do programa foi assinada por Monica Almeida, com direção geral de Gian Carlo Bellotti, e direção de gênero de Mariano Boni. Nos créditos, Pedro Bial e Marcel Souto Maior também assinam a redação final, tendo produção de Anelise Franco. 

https://twitter.com/CasosLinha/status/1666295528466837504?s=20

Mais informações do caso A Viúva no Linha Direta 

Procurada pela justiça brasileira e pelas autoridades internacionais do FBI e Interpol, Heloísa hoje em dia está com 73 anos e integra a lista de pessoas mais procuradas no mundo. Heloísa leva o nome de Viúva Negra por ser suspeita de mandar matar vários ex-maridos, além de responder por crimes de estelionato, falsidade ideológica e fraude.

Tudo começou em 1971, quando uma sequência de mortes de seus companheiros misteriosamente surgiu. O primeiro episódio foi a morte do médico alemão, Guenther Wolf, com o qual Heloisa teria se casado pouco tempo antes. Seis meses depois, sua filha Vitória Letícia nasce e ela registra a filha no nome do ex-companheiro, herdando sua fortuna. 

Em 1977, foi a vez de Carlos Pinto da Silva sofrer um atentado a tiros em Salvador; porém, ele sobreviveu. Já em 1982, Heloísa conheceu o português Irineu Duque Soares, no Rio de Janeiro. Eles se casaram e cinco meses depois o homem foi encontrado assassinado. Mais uma vez, Heloísa herdou os bens do ex-marido, quando registrou o bebê em seu nome, que, na época, tinha 1 ano e 4 meses. 

Outro crime suspeito ocorreu em 1990, quando Heloísa tinha 40 anos e se aproximou de Nicolau Saad, que também foi morto pouco tempo depois. Em seguida, a lista continuou aumentando, quando, dois anos depois, o coronel Jorge Ribeiro, companheiro de Heloísa, foi brutalmente assassinado. 

Nessa série de crimes, as vítimas possuem características semelhantes, como serem homens velhos, viúvos ou divorciados, que possuíam muitos bens. Em 2013, o FBI instaurou uma investigação nos Estados Unidos, porém, a suspeita foi registrada pelo nome de Heloísa Saad Lopez, mas até hoje seu paradeiro segue desaparecido. 

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