Claude Vorilhon hoje: como estão Raël e Brigitte Boisselier atualmente

Nesta sexta (9), estreou na Netflix uma nova série documental: “Raël: O Profeta Alienígena“. Ao longo de quatro episódios, a produção conta a história de como uma autodeclarada religião, o “Raëlismo”, inspirada em OVNIs, comandada por um homem chamado Claude Vorilhon, o Raël, transformou-se em uma seita extremamente controversa.

Quem é Claude Vorilhon ou Raël?

Nascido em 1946, na França, Claude era filho de pai judeu e uma mãe ateia e foi muito influenciado por sua avó, também ateia. Curiosamente, ele chegou a ir para um renomado internato católico, onde causou polêmica ao comungar sem ter sido batizado, algo considerado desrespeitoso para a religião. Ele fugiu de casa aos 15 anos e foi morar em Paris, onde passou três anos cantando nas ruas.

Ele foi “descoberto” por um diretor de rádio e chegou a lançar seis singles, mas a sua “carreira” musical se encerrou com o suicídio desse direto em 1970. Aí, Claude decidiu se tornar jornalista esportivo, área em que até se saiu bem. Porém, em 13 de dezembro de 1973, sua vida mudou completamente, já que, segundo os relatos de Claude – em quem não acreditamos muito – ele teria sido visitado por alienígenas.

Em 1974, ele lançou o livro “Le Livre qui dit la Verité”, “O Livro que Diz a Verdade”, relatando sua experiência com os extraterrestres. Segundo Claude, o alienígena que o visitou disse que a raça humana era fruto de experimentos genéticos deles, e que ele, Claude, era um “verdadeiro profeta”, que deveria informar as pessoas se suas origens e ajudá-las a “expandir seus horizontes”.

Claude vira Raël

O “profeta” mudou seu nome para Raël e fundou a “religião” do “Raëlismo”, que tinha um local para suas práticas na França. Porém, o “Raëlismo” teve que mudar de país quando começaram a surgir alegações de que a religião seria na verdade um culto, que incentivava crimes como incesto e pedofilia. Eles encontraram um novo lar em Quebec, no Canadá, nos anos 90, onde eles começaram a tentar clonagem humana.

Na docussérie da Netflix, Raël explica que “alcançar imortalidade física através da clonagem e ter um sistema ético liberar sem limites para experimentação sexual” seria uma forma de agradar o alienígena que supostamente o visitou, Elohim. “Portanto, é claro, ele criou um grupo interno só de mulheres chamado Ordem dos Anjos para o prazer sexual, iniciou a Clonaid como uma organização para clonagem e até escreveu vários outros livros enquanto construía uma marca para continuar seu trabalho”, explica o site The Cinemaholic.

O Raëlismo já recebeu diversas acusações, como de mentir sobre ter conseguido criar clones humanos – uma mulher chamada Brigitte Boisselier afirma que eles criaram um clone dela -, além de práticas abusivas como manipulação psicológica e lavagem cerebral. Mesmo assim, a “religião” existe até hoje, com seguidores espalhados pelo mundo.

Onde está Raël?

O líder do culto atualmente vive no Japão, junto com uma jovem chamada Sky que ele define como “o amor da sua vida”. Ele continua divulgando a prática do Raëlismo e sua doutrina de que os alienígenas criaram toda a vida na Terra. Inclusive, ele é um dos entrevistados da série da Netflix.

Onde está Brigitte Boisselier?

A mulher já afirma há 20 anos que foi clonada com sucesso – sem apresentar provas. Atualmente vivendo no México, ela ainda faz parte do Raëlismo e fala abertamente sobre o assunto na série da Netflix.

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Imagem: reprodução/Digital Spy

Fonte: The Cinemaholic e Digital Spy.

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