Após morte de político, documentário entra para os mais vistos da HBO Max

Na última sexta-feira (16), a Rússia anunciou o falecimento de Alexei Navalny, principal opositor do presidente Vladimir Putin, que estava preso desde 2021, uma morte que levantou muitas suspeitas na comunidade internacional. Com esse acontecimento, o documentário vencedor do Oscar “Navalny” (2022), que relata uma tentativa de assassinato contra o político em 2020, entrou para os mais vistos na HBO Max.

Segundo o FlixPatrol, o longa é o terceiro filme mais visto do streaming no mundo nesta quinta (22). No Brasil, ele é o filme mais visto da plataforma.

Em 2020, Navalny estava em um avião viajando da Sibéria para Moscou, quando começou a passar mal. O veículo fez um pouco de emergência e o político foi levado para Berlim, onde o governo alemão determinou que ele tinha sido envenenado com Novichok, um agente que ataca o sistema nervoso. Inclusive, essa substância já tinha sido encontrada em corpos de outros opositores do governo russo. Obviamente, Putin negou qualquer envolvimento no caso.

O documentário dirigido por Daniel Roher (“Once Were Brothers: Robbie Robertson & The Band”) mostra Navalny após o ataque, investigando a tentativa de assassinato com a ajuda de organizações jornalísticas internacionais e tomando a difícil decisão de voltar para a Rússia – onde foi preso em 2021 poucas horas depois de pousar.

No Oscar 2023, o filme levou o prêmio de Melhor Documentário para casa.

O que aconteceu com Navalny?

O serviço penitenciário russo anunciou a morte de Navalny, que tinha 47 anos. Segundo o comunicado, ele “se sentiu mal depois uma caminhada” e perdeu a consciência “quase imediatamente”. O anúncio não revela a causa da morte e afirma que os médicos ainda estariam investigando essa “morte súbita”. A mãe dele, Lyudmila Navalnaya, afirmou a um canal de notícias russo que viu o filho “vivo, saudável e alegre” apenas quatro dias antes do seu falecimento.

Um opositor político de Putin já há anos, Navalny fazia campanhas contra o partido no poder, organizou protestos contra o governo e expôs casos de corrupção no alto escalão.

Fonte: CNN Brasil.

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