Convergente (Série Divergente) – Crítica

No seu terceiro e mais esperado capítulo,  a saga Divergente consegue o pior momento. Em Convergente, a falta de ação e preenchimento com clichês faz com que o espectador sinta tédio durante praticamente toda obra. Comparado com Jogos Vorazes, passa longe dos filmes estrelados por Jennifer Lawrence.

Em aspectos técnicos e levando em consideração o baixo orçamento (no contexto de uma filmagem de futuro distópico), o filme consegue ir bem. A direção acerta em muitos posicionamentos e faz uma execução até certo ponto razoável.

As atuações, como nos outros dois filme, apenas regulares. E o principal ponto de debate? O roteiro!

O filme foi escrito para explicar muitos pontos da franquia e prepará-la para o final. Uma premissa interessante, porém ousada. A tarefa de preencher lacunas e ainda abrir espaço para novos filme pode ser uma verdadeira armadilha, em que Convergente sucumbiu.

O filme não consegue criar momentos de ação e tensão, sendo esse o principal demérito se comparado com as outras obras. É apático e agrada apenas aos fãs mais apaixonados e profundamente conhecedores da história. Para o público em geral, amplo e até mesmo para os adolescentes (alvo da produção), fica um vazio gigantesco.

Convergente foi um filme de boas intenções e uma execução que não funcionou. O cenário até era promissor, com um elenco adequado e diretores que demonstravam competência. Agora resta avaliar os erros e tentar consertar no próximo filme.

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